(1840 - ? ) Educadora brasileira nascida no Rio de Janeiro, importante por ser considerada a primeira brasileira a ler pelo método Braille. Filha do médico francês naturalizado brasileiro e que esteve ao serviço da Corte Imperial, José Francisco Xavier Sigaud, Médico. Aprendeu a ler e a escrever, juntamente com outras pessoas, com o jovem professor cego José Álvares de Azevedo (1834-1854), filho de pais comerciantes ricos, chegava de Paris instruído,que havia regressado recentemente ao Brasil depois de ter estudado durante seis anos no Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris (1844-1850). Pioneiro da introdução do Sistema Braille, no exercício da função de professor, como pessoa cega, no Brasil, tirando seus alunos do analfabetismo, citado como Patrono da Educação dos cegos no Brasil. Seu pai conheceu Álvares de Azevedo e apresentou-o ao Imperador D. Pedro II, conseguindo despertar o seu interesse para a possibilidade de educar os cegos. Ao conhecer a aluno e o professor (1854), o imperador D. Pedro II promoveu a fundação do atual Instituto Benjamin Constant, destinado ao ensino de crianças e jovens cegos. O Dr. Sigaud também foi o primeiro diretor (1854-1856) do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant, inaugurado no Rio de Janeiro (1854), a primeira escola para deficientes visuais da América do Sul. Ela foi aluna do instituto, perdeu o pai (1856) e foi sua primeira professora mulher. Estava em Lisboa (1885) onde motivou um grupo de pessoas a fundar a Associação Promotora do Ensino dos Cegos (1887). Não confundir aquele com o escritor romancista José Álvares de Azevedoa. Embora tenham os dois vivido na mesma época no Rio de Janeiro, o poeta romântico, autor de A lira dos vinte anos se chamava Manuel Antonio Álvares de Azevedo e nasceu e morreu em São Paulo, embora tenha passado vários anos de sua vida no Rio.
Fonte: Só Biografias
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