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A Rússia Versus Israel

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Camilo Castelo Branco





Romancista, poeta, dramaturgo ou historiador literário português nascido em Lisboa, considerado modelo da língua literária de sua época, e fundamental na história da prosa de ficção do português, principalmente como romancista. Muito popular em seu país, sofre influência das várias tendências da literatura européia do século XIX, mas é sobretudo um romântico. Cedo perdeu os pais e foi criado por parentes, passando por muitas dificuldades na infância e adolescência. Casou-se aos 16 anos, mas logo abandonou a mulher e foi para o Porto, onde iniciou um curso de medicina (1844) e direito em Coimbra (1845), mas desistiu dos estudos. Ingressou no jornalismo (1848) e, dois anos depois, matriculou-se no seminário do Porto (1850), que logo trocou pela vida boêmia e a leitura de escritores franceses.

Teve vários casos amorosos, até se que se apaixonou por Ana Augusta Plácido, uma mulher casada com um comerciante, mas que abandonou o marido para viver com ele. Presos por adultério (1861), na cadeia escreveu em duas semanas Amor de Perdição, sua obra mais conhecida, e publicada no ano seguinte. No livro, narra uma paixão que leva o protagonista ao crime e ao exílio. Ana Plácido enviuvou (1864) e ambos mudaram-se para São Miguel de Seide, ano em que também publicou Amor de Salvação. Sempre com muitos problemas financeiros, a concessão (1885) do título de visconde de Correia Botelho não lhe melhorou as condições de vida, agravadas pela doença e pela ameaça de cegueira, além da melancolia crescente e autodestrutiva. Vivendo de literatura, quase cego e com um filho louco, além de atormentado como os muitos problemas financeiros, suicidou-se com um tiro, em São Miguel de Seide, Vila Nova de Famalicão.

Em sua vasta obra também se destacaram Anátema (1851), Mistérios de Lisboa (1854), Duas épocas na vida (1854), O livro negro do padre Dinis (1855), Vingança (1858), Carlota Ângela (1858), A morta (1860), O romance de um homem rico (1861), O olho de vidro (1866), A doida do Candal (1867), O retrato de Ricardina (1868), A mulher fatal (1870). De outra linha, Doze casamentos felizes (1861), Estrelas funestas (1861), Coração, cabeça e estômago (1862), Estrelas propícias (1863), O judeu (1866), Eusébio Macário (1879), Novelas do Minho (1875-1877), A corja (1880) e A brasileira de Prazins (1882), além de várias peças teatrais como Agostinho de Ceuta (1847) e O Marquês de Torres Novas (1849), sátiras como Murraça (1848) e O Caleche (1849) e poemas satíricos como Os Pundonores Desagravados (1845) e O Sonho do Inferno (1845) e poemas líricos como Inspirações (1851) e, especialmente, novelas.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/
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